Projeto Ecoelce

O Projeto Ecoelce incentiva à coleta seletiva de lixo em Fortaleza

Um dos incentivadores da coleta seletiva, hoje em Fortaleza, é o Programa Ecoelce, um projeto pioneiro criado pela Coelce.

No Programa Ecoelce (Programa COELCE de Desenvolvimento Social pela Energia Consumida), qualquer cidadão pode trocar seu lixo reciclável por um abatimento na conta de energia, e ao mesmo tempo em que economiza também estará contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado.


Criação do Projeto

De acordo com informações fornecidas pela assessoria e pelo site da Coelce, o programa começou a ser pensado após a realização de uma pesquisa em 184 comunidades de baixa renda situadas na Grande Fortaleza. Lá foi verificado que a maior parte do lixo produzido pelos habitantes era depositado de forma inadequada no meio ambiente. Da mesma forma, foi observado que essas mesmas pessoas possuem altos índices de inadimplência de energia elétrica, assim como a prática dos chamados “gatos”, ligações elétricas ilegais.

Visando melhorar essa situação, tanto do lado social como do ambiental, a Coelce criou o Programa Ecoelce, em parceria com a Universidade de Fortaleza, a empresa KNBS e a Empresa de coleta de resíduos, Organizações Gonçalves.


Objetivos

De acordo com a assessoria da Coelce, o objetivo principal do projeto é “incetivar a população cearense em adotar a coleta seletiva de lixo em suas residências, proporcionando, em contrapartida, uma alternativa para liquidez em suas contas de energia com o uso dos resíduos coletados. Indiretamente, o Programa visa fomentar a geração de renda para esta população, que poderá utilizar os recursos economizados para outros fins”.
Como funciona

O Projeto funciona com três agentes realizando funções distintas. Eles são: a Coelce, que tem a função de operar e gerenciar o sistema de coleta de lixo e administrar o crédito de bônus nas contas de energia dos clientes participantes; o Posto de Coleta de Resíduos, responsável por arrecadar os resíduos recolhidos no Programa e pelo destino destes à Indústria de Reciclagem; e o Cliente, parte fundamental do processo, que após ter realizado uma coleta seletiva em sua residência, se utiliza do Programa para trocar seus resíduos por abatimento na conta de energia.

De acordo com Isabel Durval, funcionária desde fevereiro do ponto de coleta situado no Posto Texaco na Avenida Washington Soares, os resíduos podem ser levados "todo dia, toda hora", só que, segundo ela, “tem coisa que pode reciclar e outras que não podem como garrafa de plástico com rachaduras”.

Esquema: Ciclo de troca de informações do Programa ECOELCE. Fonte: Assessoria da Coelce.

Como participar

Qualquer pessoa pode participar do Ecoelce, basta levar a um posto de coleta de resíduos sua conta de energia e lá fazer o Cartão Ecoelce, no qual ficarão registrados os descontos conseguidos. Com o cartão em mãos, o cliente pode realizar sua coleta seletiva em casa, e depois levá-la ao posto onde cada resíduo será registrado pela máquina de registro de coleta, que registra e calcula os resíduos no cartão do cliente, informando o tipo, o respectivo peso e o valor do crédito devido ao cliente. Vale salientar que esse valor é calculado tendo por base o preço atual dos resíduos recicláveis.

Após esse registro, é impresso um comprovante que é entregue ao cliente na devolução de seu cartão. Esses créditos contidos no cartão serão enviados através do GPRS para a Central de Processamento, e podem ser acompanhados pelo cliente através do site da Coelce, no Sistema de Gestão.

Segundo o administrador de empresas Sander Lopes, participante do projeto há sete meses, "a economia é pequena, mas não é nem pelo dinheiro, mas pelas várias coisas que a gente vai jogar fora e não custa nada trazer. Dá um pouco de trabalho, mas faz parte. Além de ajudar algumas pessoas, pois gera empregos também. Acho que o legal é isso, se todo mundo colaborasse de alguma forma, ajudava um bocado de gente”.


Resultados gerados

Em seu início, no mês de outubro de 2006, o Projeto Ecoelce era realizado somente com os funcionários da Coelce. Atualmente, já conta com vinte e um Postos de Coleta localizados em comunidade pobres e bairros considerados “estratégicos” na capital e Região Metropolitana de Fortaleza, tendo hoje cerca de 11.600 clientes com o Cartão Ecoelce. Segundo Isabel, o horário de pico é o “dia todo”, já que nos postos a coleta é "meio imprevisível, sendo que os dias de maior movimento são sexta, sábado e segunda", acrescenta ela.

Nas comunidades mais carentes o Programa também realiza palestras educativas sobre reciclagem de resíduos, coleta seletiva, educação ambiental. São nesses moradores que a melhoria é mais visível. Segundo a Assessoria da Coelce, desde o início do projeto até os dias atuais “o Programa já registra casos de redução de mais de 90% ou até total liquidez da conta de energia, revelando o forte engajamento da população em ações de combate a poluição e preservação ambiental. Na fase atual de desenvolvimento do Programa, já foram contabilizados mais de R$ 110 mil em créditos aos clientes e arrecadados mais de 950 toneladas em resíduo”.

Para Isabel, que estava desempregada, o Projeto é uma ótima iniciativa da Coelce. “Enquanto você está economizando na energia, está preservando o meio ambiente, gostaria que a Telemar fizesse a mesma coisa”, sugere a ex-auxiliar de contabilidade.

Fontes:
Informações fornecidas pela Assessoria da Coelce.
Informações disponíveis no site da Coelce. Consultado em 03.11.2007.

Coleta seletiva em Fortaleza

O ato de fazer a coleta seletiva do lixo é um dever de todos
Mesmo com todas as campanhas e avisos, os fortalezenses continuam sem realizar a coleta seletiva do lixo

Segundo dados de 2007 do IBGE, a cidade de Fortaleza já possui mais de dois milhões e quatrocentos mil habitantes sendo a quinta maior capital do país. Esse crescimento populacional também provoca um aumento de pessoas comendo, bebendo, enfim, utilizando vários tipos de materiais que, em grande parte, virarão resíduos. Mas mesmo assim, os fortalezenses continuam sem se preocupar em fazer uma coleta seletiva de lixo.

Segundo o site http://www.lixo.com.br/, coleta seletiva de lixo é "uma alternativa ecologicamente correta que desvia do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além disso o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais".Segundo informações retiradas do site da Coelce, "Fortaleza tem a geração de aproximadamente 4 mil toneladas/dia de Resíduo Urbano, com implicações e impactos negativos ao meio ambiente, conhecidos e com ações dos poderes públicos e setores organizados da sociedade, mas sem um efetivo sucesso e com uma solução operacional satisfatória".

Como exemplo de coleta seletiva de lixo, falaremos do Programa Ecoelce, um projeto de iniciativa da Coelce que visa à troca de qualquer lixo reciclável por um bônus na conta de energia. Nossa próxima matéria falará mais sobre esse projeto.

Fontes:
Informações disponíveis no site da Coelce. Consultado em 03.11.2007.
Informações disponíveis no site http://www.lixo.com.br/. Consultado em 03.11.2007.

TV Digital

Uma possível forma ideal de convergência
Atualmente, estamos diante de uma fase de convergência de mídias onde há uma interação entre vários meios como: a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede.


Segundo o site http://www.teleco.com.br/, a diferença entre a atual TV aberta e a TV didital acontece porque a primeira é "transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz". Já na TV digital "a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequências disponível".

Vantagens da TV Digital

Esse novo tipo de trasmisssão possibilitará vantagens as telespectador, entre elas estão: uma melhor qualidade de imagem e áudio, mais canais de televisão, acesso a informações extras através de um menu de programação das redes, gravação de programas e, o mais importante, ela pode gerar uma "interação do usuário com a emissora, através de um canal de retorno via linha telefônica por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras". (http://www.teleco.com.br/)

É essa possibilidade de convergência de mídas que produz tanta espera e curiosidade pela TV Digital. Já que, qual lugar seria mais ideal para agrupar as várias mídias como: rádio, televisão, jornal, revista e internet de uma única vez, do que não a própria televisão?

Com esse novo modelo de implantação os brasileiros poderão (assim como os japoneses já fazem), em um futuro próximo assistir ao seu programa favorito, ouvir música, ver o jornal, entre várias outras coisas. Um verdadeiro sonho da modernidade, onde, cada vez menos temos tempo de realizar todas essas atividades.

O Brasil já decidiu pelo modelo japonê, chamado de ISDB, para adotar em todo o país. Mas para que a TV digital seja implementada aqui no país, primeiramente, o telespectador terá que escolher alguma dessas resoluções: "continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica; adquirir um conversor (set top box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV; ou adquirir uma TV nova que já incorpore o conversor". (http://www.teleco.com.br/)

Ou seja, na realidade os empecilhos entre essa tão falada TV digital e nós não é grande, portanto, após a implantação ela deve ser rapidamente difundidada pelo país, pois, afinal, quem quer ficar de fora de algo tão promissor e teoricamente, ideal. Agora, resta-nos conhecer na prática.

Sabemos que mesmo com esses esclarecimento e com as várias discurssões sobre esse assunto, muitos ainda possuem dúvidas sobre a TV Digital. Por isso disponibilizamos o site http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/10/22/315147497.asp que contém respostas para as dez questões mais comuns sobre TV Digital.

Fonte:

Material disponível no site http://www.teleco.com.br/ Consultado em 21.10.2007.

Material disponível no site
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/10/22/315147497.asp Consultado em 21.10.2007.

Web 2.0

Conceituando essa nova tendência
Web 2.0 é um termo criado por Tim O'Reilly, em 2003, que segundo ele significa “a mudança para uma internet como plataforma".


Segundo Romani e Kuklinski (2007), um artigo chamado “What Is Web 2.0. Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software”, foi publicado pela O’Reilly em setembro de 2005 para tentar dar um embasamento teórico a esse novo termo e esclarecer mais o tema.

Esse artigo, que aborda alguns modelos de negócios, padrões e regras para o design de sites na Web 2.0. é, até hoje, um dos materiais mais respeitados sobre o assunto. Você pode conferir a versão em inglês neste site: http://www.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Além deste estudo, existem vários outros usados para definir a Web 2.0, segundo matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo dia 10/06/2006, o termo Web 2.0 "é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web -- tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo”.

Entre as suas peculiaridades, podemos ressaltar a Web 2.0 por possuir a maioria de seus programas de forma aberta, ou seja, uma parte do programa pode ser utilizado por qualquer pessoa para se fazer outro programa. Isso porque a Web 2.0 utiliza licenças como “Creative Commons”.

Segundo o site www.creativecommons.org.br, o Creative Commons é “é um projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais.”

Outra característica da Web 2.0 é que em vez de grandes servidores provendo uma enorme quantidade de arquivos, na web 2.0 descobriu-se as redes P2P, na qual cada usuário é um servidor de arquivos e os arquivos são trocados diretamente entre eles. Redes P2P surgiram e fizeram sucesso muito antes de se ouvir falar em Web 2.0. Em se tratando de redes P2P, cita-se o popular Napster, ícone desta “revolução” ocorrida em 1998.

Enfim, a Web 2.0 é considerada por muitos como uma segunda geração da web, onde todos os usuários além de meros espectadores (como aconteceu na primeira geração) são também participantes. Para alguns ela seria, portanto, uma evolução, principalmente, para os internautas. Já para outros, essa “liberdade de participação” pode se tornar um tanto nociva, se não for corretamente administrada. Seja como for, a web 2.0 existe e não pode ser ignorada, mas sim tratada de uma forma proveitosa para todos.

Fonte:
Entenda o que é a Web 2.0. Matéria disponível no site http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml Consultada em 12.10.2007.
Material disponível no site http://www.creativecommons.org.br/ Consultado em 12.10.2007.
Material disponível no site http://www.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html Consultado em 12.10.2007.

Centro de Mídia Independente

Descobrindo o CMI

O Centro de Mídia Independente é um exemplo de mídia alternativa criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site de protestos em Seattle.

Com o crescimento do acesso à internet, aliado a projetos de inclusão social e democratização da informação, o universo online está, cada vez mais, ampliando seu leque de possibilidades. Isso se dá através dos vários novos canais que possibilitam uma ampliação no mercado de trabalho, tanto jornalístico (muitas vezes do tipo colaborativo), como de várias outras áreas.

Estamos falando das chamadas mídias alternativas, canais novos de divulgação de todo tipo de mensagem, fora das chamadas grandes mídias.
Um dos exemplo dessa mídia alternativa, é o Centro de Mídia Independente (CMI), também conhecido como Indymedia, é um projeto criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site dos protestos que aconteceram em Seattle contra o encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC). Neste site vários órgãos de imprensa alternativa teriam livre acesso para publicar relatos, entrevistas, análises e imagens, todos com copyleft, ou seja, podendo ser passados para várias outras pessoas.

Desde então, segundo informações do site do CMI Brasil, o centro tem dado certo se tornando uma rede internacional informal de produtores e produtoras de informação que se declaram livres e independentes de qualquer interesses empresariais ou governamentais. Com uma filosofia declaradamente anticapitalista, o centro produz uma mídia considerada imparcial pelos seus participantes. Além de ter se espalhado por vários países do mundo, inclusive no Brasil, atuando não somente como site de notícias, mas proporcionando uma democratização da produção de mídia.

No Brasil, o CMI, surgiu em maio de 2000, tendo como fundadores alguns ativistas paulistas que participavam do movimento contra a globalização. O site brasileiro do CMI começou timidamente apenas com notícias, hoje já podemos encontrar projetos de áudio, rádio e vídeo.

Além de São Paulo, existem outras dezenove cidades bastantes atuantes no site. Entre elas estão: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortalezam Goiânia, Salvador, Caxias do Sul, Brasília e Campinas, formando uma legião de aproximadamente 400 ativistas trabalhando, voluntariamente, para o site.

O CMI Brasil tem como objetivo ser um área de democratização e produção de mídia no Brasil, dando voz a personagens de projetos sociais que não encontram vez nas mídias tradicionais.

Atualmente, os principais projetos do CMI são as oficinas de capacitação, a elaboração de nove jornais-poste chamados “CMI na rua”, além de um periódico chamado “Ação Direta”; um programa de rádio de cerca de 30 minutos chamado "CMI no Ar"; a produção de documentários e videoreportagens; além de projetos de democratização do acesso à internet.

Os ativistas do CMI são conhecidos por suas manifestações e posições considerada “radicais” pelas mídias tradicionais. A última opinião polêmica foi a de a decisão de apoiar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em fechar a rede de televisão RCTV, tida como uma atitude na etapa da democratização da informação.

Fontes:
Site do CMI Brasil

Mundo Unifor

Incentivando a pesquisa
O evento Mundo Unifor, realizado pela Universidade de Fortaleza - Unifor, está em sua terceira edição tendo como temática principal “A Educação e o Capital Social”.

Realizada durante os dias 1 a 6 de outubro de 2007, esta terceira edição do Mundo Unifor será composta por 16 eventos distintos, entre eles estão, palestras com grandes profissionais de áreas diversas, minicursos, feiras, exposições, competições esportivas, prestação de serviços de saúde e jurídicos à comunidade, além de vários encontros de apresentação de trabalhos científicos.

Segundo informações do site da Unifor, esses encontros visam promover aos alunos, recém-ingressos e veteranos, a oportunidade de mostrar à comunidade sua produção científica, além de possibilitar uma interação entre estudantes de várias instituições de ensino superior. Álém dos alunos, pessoas já graduadas e mesmo pós-graduadas também poderão mostrar seus artigos e mais recentes estudos.

Entre os vários encontros, um dos mais procurados pelos alunos é o de “Iniciação à Pesquisa”, que está em sua XIII sendo promovido pela Unifor e coordenado pelo Professor Paulo Cezar Barbosa.

No Encontro de Iniciação à Pesquisa, alunos dos 5 centros de conhecimento da Unifor, além de estudantes de outras universidades, apresentam trabalhos científicos através da exposição de painéis.

Um dos trabalhos representantes do Centro de Ciências Humanas (CCH), mais especificamente do curso de Publicidade da Unifor, foi a pesquisa intitulada “O Jogo da Agência: o resgaste do lúdico para o ambiente universitário”, dos alunos Fernanda Porto e Daniel Moro Iglesias, orientado pela professora Alessandra Marinho Bouty.

Neste trabalho os estudantes desenvolveram o Jogo Agência, que segundo Fernanda consiste em "um tabuleiro criado como forma de resgatar o lúdico para o ambiente universitário e estimular a fixação dos conteúdos aprendidos ao longo do curso de Publicidade e Propaganda". Como fundamentação teórica foram utilizados conceitos extraídos de Piaget, Chateau e Huizinga para defender a importância do jogo, tanto como ferramenta de aprendizagem, como de interação social.

A identidade visual do jogo foi construída a partir de pesquisas de materiais já existentes no mercado e colocando em prática princípios de design, de harmonia cromática e de produção gráfica. No decorrer do jogo o aluno deve responder perguntas relacionadas a profissão do publicitário. Para a elaboração das perguntas, dividiu-se em cinco grupos os principais setores de uma agência de publicidade e propaganda: Atendimento e Planejamento; Criação; Mídia; Rádio, TV e Produção Gráfica; Variedades (curiosidades). Dessa forma, o jogador irá passar por todos os grupos através de um caminho a ser percorrido no tabuleiro.

Quanto à aplicação do jogo, o aluno Daniel Iglesias espera que "esse material seja uma ferramenta útil para os professores fazerem uso dentro das salas de aula, favorecendo um diálogo com os alunos".

Fonte:

Site da Unifor

O que é um Portal?

Centralizando um mundo de informações
Diariamente navegamos por inúmeros portais, muitas vezes sem mesmo nos aperecer em que consiste esse tipo de site. Mas parando um pouco para pensar, o que caracteriza um portal, o que um site tem que que (con)ter para que possa ser considerado um?

Segundo J. B. Pinho (2003, p.122), "o conceito de portal, relacionado com a internet, nasceu no começo de 1998, para designar os sites de busca que, além dos diretórios de pesquisa, começaram a oferecer serviços de e-mail gratuito, bate-papo em tempo real e serviços noticiosos".

Mas de acordo com o autor, esse conceito já foi alterado nos dias atuais. "Hoje os portais são entendidos como todo e qualquer site que sirva para a entrada dos entendidos como todo e qualquer site que sirva para a entrada dos usuários na World Wide Web, a primeira parada a partir da qual os internautas decidem os passos seguintes na rede mundial" (Pinho, 2003, p.122).

Atualmente, existem vários tipos de portais, entre eles, os que mais se destacam são os de informações empresariais e os de gerenciamento de conteúdo. O primeiro tem como objetivo principal a solidificação de uma vasta quantidade de informações. Os navegantes desse tipo de portal, usualmente, não participam como autores dessas informações, mas sim como consumidores dessas. Um exemplo de portal de informações empresariais é o site da Yahoo!, pois fornece dados atualizados de instituições financeiras, previsão do tempo e outras fontes de todo o mundo.

Já o segundo tem como finalidade melhorar o acesso e o compartilhamento de informações. Nesse tipo de portal existem recursos de auto-publicação que permitem que os usuários finais publiquem e compartilhem qualquer tipo de documento ou conteúdo da Web com outros usuários, mesmo aqueles que estão geograficamente dispersos.

Enfim, os portais são como um centro aglomerador e distribuidor de conteúdo para uma série de outros sites ou subsites dentro, e também para fora, da empresa criadora do portal.

Para a construção de um portal é recomendável utilizar ferramentas de para criação de conteúdo em vez dos usuais editores de html. A grande vantagem na utilização dessas ferramentas é que, na maior parte dos casos, elas possibilitam a troca de templates (modelos de página) sem que o conteúdo e a sua disposição no site sejam modificado; sendo alteradas somente a aparência.

Fonte:

PINHO, J. B. Jornalismo na Internet: Planejamento e Produção da Informação On-line. São Paulo: Summus, 2003.

Ponto da Pamonha

O novo ponto de encontro da Unifor
Há um ano a Unifor oferece aos seus alunos e funcionários um novo ponto de encontro para lanches e conversas. É o "Ponto da pamonha", situado no quiosque atrás do novo Ginásio Poliportivo.

A idéia surgiu através de um convite da Unifor aos proprietários, o casal de empresários, Soraya Sanches e Augusto Silva. A universidade mantinha o quiosque desativado, e estava procurando algum estabelecimento que atendesse a demanda do lugar. Soraya e Augusto aceitaram, e hoje o negócio que começou pequeno já tem oito funcionários. No cardápio podemos escolher entre uma variedade de produtos, que vão desde a tapioca tradicional, passando por vários tipos de salgados, bolos, tortas e doces, até um apetitoso suco de milho. De acordo com os proprietários, os mais pedidos são "a tapioca fina de carne de sol, seguida da tradicional grossa, e do suco de milho, por ser uma novidade". Os preços também são variados a tapioca vai de R$1,20 à R$3,00, dependendo do recheio. Desde que foi aberto, o quiosque passa por seu melhor momento, como afirma Soraya, “depois que o ginásio foi reformado a demanda também aumentou, tanto que, o ”Ponto” acompanha o calendário do ginásio. Mesmo fechando sábado às 12 h, quando tem algum evento no ginásio ficamos abertos”. Durante a semana, os picos de movimento acontecem nos horários dos intervalos das aulas, às 9h, 15, 17 e 20:30.Segundo os proprietários, o estabelecimento tem como pontos fortes “o atendimento e a qualidade dos produtos”, além das constantes tentativas de inovar, a última, por exemplo, é oferta do serviço de coffee-break para festas e eventos. Há 10 anos, o “Ponto da pamonha” possui outra loja na Av. Maestro Lisboa, a antiga estrada da Cofeco, e daqui há uma semana abrirá outros dois pontos no North Shopping.

Serviço:
Local: Av. Maestro Lisboa, Unifor (Quiosque atrás do Ginásio Poliesportivo) e Nort Shopping (Em breve).
Fones: Matriz: 3476-1120/ 3278-2605/91452902.
Horários: De segunda à sábado (até as 12h).

A evolução do Diário virtual

Blog: do dia-a-dia pessoal ao cotidiano público

Como o blog, que começou como um jornal diário, tornou-se um dos meios mais utilizados e poderosos de informação.


Criado com o intuito de ser um inocente diário virtual, o blog mostrou o seu potencial e virou uma das ferramentas mais usadas para divulgar informações, sejam elas jornalísticas ou de comunicação interna ou externa em uma empresa.

Em um blog qualquer pessoa pode postar (no “bloguês”, esse é termo usado para dizer que o texto foi publicado) textos, fotos, vídeos e animações sobre qualquer assunto. Talvez seja por esse grande variedade e quantidade de assuntos que podem ser abordados, que Denise Schittine (2004, p.186), em seu livro “Blog: Comunicação e escrita íntima na internet”, afirma que “é essa estranha mistura que torna tão difícil a definição do estilo de texto do blog”.

Mas mesmo não sabendo especificar qual é a extamente a linguagem de um blog, a escritora afirma que uma de suas características principais é o uso de uma “escrita mais informal, em tom de diálogo”, pois desta forma os blogueiros (os usuários dos blogs) conseguem manter uma conversação com os internautas, fazendo com que estes se interessem pelo blog.

Com essa vasta e fácil possibilidade de informar algo, o blog passou a ser bastante utilizado em ocasiões que nem se imaginava, por exemplo, quando ocorreu o ataque terrorista de 11 de novembro de 2001, ao World Trade Center, em Nova Iorque. Há 6 anos atrás, já existiam blogs, mas nesta ocasião ele começaram a ser utilizados como algo que ia além de meros diários do dia-a-dia.

Nos blogs, pessoas que vivenciaram de perto a tragédia puderam relatar os fatos nos mínimos detalhes. Como relata Schittine (2004, p.158), “os diaristas virtuais, donos de suas páginas pessoais, tinham, pela primeira vez, a oportunidade de veicular uma notícia antes mesmo que os meios de comunicação tradicionais conseguissem fazê-lo. Mas transmitiriam essa notícia de uma forma diferente, impregnada de suas impressões, seus medos e seus comentários sobre o acontecimento”.

Essa rapidez na divulgação mostra também a facilidade no manuseio do blog e sua grande velocidade de atualização, já que, basta apenas escrever e postar, além da sua outra grande vantagem: a gratuidade. Sim, você pode fazer seu blog agora mesmo e de forma gratuita, veja alguns dos sites que possibilitam essa sua inclusão no mundo ativo das notícias:

Weblogger (em português);BliG (em português);Pop Blog (em português);Blog-se (em português);My 1 blog (em português);Pitas (em inglês);Diaryland (em inglês);LiveJournal (em inglês);The Open Diary (em inglês);Xanga.com (em inglês);Blog Studio (em inglês);WebCrimson (em inglês);
Blogsome (em inglês).


Mas é claro que essa nova possibilidade de qualquer pessoa poder atuar como repórter até hoje gera várias controvérsias quanto à credibilidade do chamado blogjornalismo. Pois alguns alegam que jornalista tem de passar pela faculdade e ter diploma para atuar como produtor de notícias, já outros acham que seria ótimo que todos pudesse escrever suas notícias sem ter “o rabo preso” com nenhuma empresa (acordem e lembrem-se que é isso que os jornais são).

Discussões à parte, a raealidade é que o blog continua mais atuante do que nunca, inclusive dentro de empresas. Essa nova modalidade de blog foi nomeada de blog corporativo, uma ferramenta que funciona como uma espécie de sistema interno (também pode ser externo) de comunicações da empresa.

Para quem quiser conhecer alguns exemplos de blogs jornalísticos e blogs corporativos, alguns links se encontram logo abaixo.

Saudações Blogueiras (no caso, jornalísticas).


Exemplos de blogs jornalísticos
- Blog do Noblat;- Blog do Mino Carta.


Exemplos de blogs corporativos:
- Blog da Construtora Tecnisa;- Blog do George Foreman (aquele do grill);- Blog de uma empresa de doces de Riberão Preto.

Fonte:
Schittine, Denise. Blog: Comunicação e escrita íntima na internet. São Paulo: Civilização Brasileira, 2004.

Análise da estrutura visual

Portal, Site de Jornal e Blog jornalístico

De acordo com J. B. Pinho (2005), escrever para a web é bastante diferente que escrever para o meio impresso. Podemos resumir como característica principal do texto para internet o uso de frases curtas e objetivas. A seguir iremos analisar alguns diferentes tipos de sites, entre eles estão: um portal, o site de um jormal e um blog jornalístico.



Analisando o Portal G1:

- Estrutura visual dos títulos do portal

No portal de notícia, G1, os títulos mais importantes daquele exato momento aparecem de cima para baixo, no sentido vertical. A matéria principal é mostrada lá no começo da página, com uma cor e tamanho de fonte diferenciadas.
Esse título mais importante não possui chamada como as outras notícias anunciadas.
No alto da página, também verificamos duas pequenas notícias sendo expostas. Elas parecem estar ali pela importância ou como uma simples curiosidade.

- Estrutura visual das notícias

Na estrutura das notícias, verificamos as seguintes disposições das informações:

1 - Título, 2 - Abre, 3 - Créditos e 4 - Texto.

1 - Título, 2 - Abre, 3 - Créditos e 4 - Vídeo ou Foto ao lado do Texto.

Analisando o Site do Jornal "O Povo":

- Estrutura visual dos títulos

No site do jornal O Povo, duas notícias aparecem em destaque no começo da página, mas já nessas duas notícias podemos ver um critério de importância entre as duas notícias. A que aparece primeiro tem um maior valor-notícia do que a segunda.

- Estrutura visual das notícias

Na estrutura das notícias, verificamos as seguintes disposições das informações:

1 - Chapéu, 2 - Título, 3 - Abre e 4 - Texto (com ou sem foto).

Analisando o Blog do jornalista Ricardo Noblat:

- Estrutura visual dos títulos

A linguagem se diferencia do site de jornal e do portal, pela informalidade. As notícias postadas possuem chamadas e títulos, além de vários elementos visuais como: fotos, charges, vídeos e outras ilustrações menos comuns em portais e sites de jornais.


- Estrutura visual das notícias

Na estrutura das notícias, verificamos as seguintes disposições das informações:
1 - Chapéu, 2 - Título, 3 - Crédito e 4 - Texto (com ou sem foto).

Qualquer outro comentário sobre esses sites será bem-vindo!

Manifestação

Estudantes manifestam em defesa da educação

Estudantes de várias instituições de ensino superior de Fortaleza se reuniram, ontem, (21), dando início as manifestações da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, que segue até sexta-feira, 24.

O movimento nomeado "Queremos estudar", reivindica a criação de um plano de assistência estudantil aos alunos e de uma regulamentação para as mensalidades das faculdades particulares. Conforme a presidente da União Nacional dos Estudantes, Lúcia Stumpf, presente na manifestação, é necessário um investimento de R$ 200 milhões a mais no orçamento das universidades públicas para garantir o plano de assistência estudantil. Sobre o ensino privado, Lúcia destacou a importância de um controle no aumento das mensalidades. "A gente quer que haja um controle do ensino privado, que hoje é uma espécie de terra sem lei. O aumento é dado conforme a vontade das instituições" completou Lúcia. De acordo com a Secretaria da Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/ MEC), os reitores das universidades federais estão em fase de conclusão do Plano Nacional de Assistência Estudantil. Esse plano teria recursos previstos em mais de R$ 120 milhões, um valor superior ao dobro dos investimentos registrados neste ano (acima de R$ 50 milhões), e quatro vezes mais do que em 2006 (pouco mais de R$ 30 milhões). Segundo o titular da Sesu, Ronaldo Mota, "trata-se de um grande avanço, mas o montante ainda não é totalmente suficiente." Apesar do primeiro dia de manifestações ter mobilizado somente cerca de 100 alunos, os estudantes garantem mais ações para esta semana, como: ocupar a Universidade Estadual do Ceará (Uece) hoje, e realizar uma manifestação na Assembléia Legislativa amanhã. "As universidades da Bahia e Rio de Janeiro já foram ocupadas. Com essas ações em todo o País, queremos mostrar que pedimos o que é necessidade do Brasil inteiro", destacou a presidente da UNE.

Fonte: Jornal O Povo, caderno Fortaleza - Educação, p. 7, dia 22 de agosto de 2007.

Saudações

Olá, Sejam bem-vindos à nossa Oficina de idéias!
Esse blog foi criado como um exercício da disciplina Oficina em jornalismo, do curso de Jornalismo, da Universidade de Fortaleza.

Na disciplina Oficina em Jornalismo, ministrada pelos professores Eduardo Freire e Aderson Sampaio, criaremos inúmeras matérias interessantes para vocês internautas.
Então, navegue nessa oficina, pois ela estará sempre cheia de idéias sendo construídas para vocês.

Saudações blogueiras!