segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Centro de Mídia Independente

Descobrindo o CMI
O Centro de Mídia Independente é um exemplo de mídia alternativa criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site de protestos em Seattle.


Com o crescimento do acesso à internet, aliado a projetos de inclusão social e democratização da informação, o universo online está, cada vez mais, ampliando seu leque de possibilidades. Isso se dá através dos vários novos canais que possibilitam uma ampliação no mercado de trabalho, tanto jornalístico (muitas vezes do tipo colaborativo), como de várias outras áreas.

Estamos falando das chamadas mídias alternativas, canais novos de divulgação de todo tipo de mensagem, fora das chamadas grandes mídias.
Um dos exemplo dessa mídia alternativa, é o Centro de Mídia Independente (CMI), também conhecido como Indymedia, é um projeto criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site dos protestos que aconteceram em Seattle contra o encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC). Neste site vários órgãos de imprensa alternativa teriam livre acesso para publicar relatos, entrevistas, análises e imagens, todos com copyleft, ou seja, podendo ser passados para várias outras pessoas.

Desde então, segundo informações do site do CMI Brasil, o centro tem dado certo se tornando uma rede internacional informal de produtores e produtoras de informação que se declaram livres e independentes de qualquer interesses empresariais ou governamentais. Com uma filosofia declaradamente anticapitalista, o centro produz uma mídia considerada imparcial pelos seus participantes. Além de ter se espalhado por vários países do mundo, inclusive no Brasil, atuando não somente como site de notícias, mas proporcionando uma democratização da produção de mídia.

No Brasil, o CMI, surgiu em maio de 2000, tendo como fundadores alguns ativistas paulistas que participavam do movimento contra a globalização. O site brasileiro do CMI começou timidamente apenas com notícias, hoje já podemos encontrar projetos de áudio, rádio e vídeo.

Além de São Paulo, existem outras dezenove cidades bastantes atuantes no site. Entre elas estão: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortalezam Goiânia, Salvador, Caxias do Sul, Brasília e Campinas, formando uma legião de aproximadamente 400 ativistas trabalhando, voluntariamente, para o site.

O CMI Brasil tem como objetivo ser um área de democratização e produção de mídia no Brasil, dando voz a personagens de projetos sociais que não encontram vez nas mídias tradicionais.

Atualmente, os principais projetos do CMI são as oficinas de capacitação, a elaboração de nove jornais-poste chamados “CMI na rua”, além de um periódico chamado “Ação Direta”; um programa de rádio de cerca de 30 minutos chamado "CMI no Ar"; a produção de documentários e videoreportagens; além de projetos de democratização do acesso à internet.

Os ativistas do CMI são conhecidos por suas manifestações e posições considerada “radicais” pelas mídias tradicionais. A última opinião polêmica foi a de a decisão de apoiar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em fechar a rede de televisão RCTV, tida como uma atitude na etapa da democratização da informação.
Fontes:
Site do CMI Brasil

Um comentário:

Eduardo Freire disse...

Os textos estão bons, mas você precisa torná-los mais legíveis, colocando uma linha em branco entre os parágrafos.