terça-feira, 23 de outubro de 2007

TV Digital

Uma possível forma ideal de convergência
Atualmente, estamos diante de uma fase de convergência de mídias onde há uma interação entre vários meios como: a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede.


Segundo o site http://www.teleco.com.br/, a diferença entre a atual TV aberta e a TV didital acontece porque a primeira é "transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz". Já na TV digital "a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequências disponível".

Vantagens da TV Digital

Esse novo tipo de trasmisssão possibilitará vantagens as telespectador, entre elas estão: uma melhor qualidade de imagem e áudio, mais canais de televisão, acesso a informações extras através de um menu de programação das redes, gravação de programas e, o mais importante, ela pode gerar uma "interação do usuário com a emissora, através de um canal de retorno via linha telefônica por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras". (http://www.teleco.com.br/)

É essa possibilidade de convergência de mídas que produz tanta espera e curiosidade pela TV Digital. Já que, qual lugar seria mais ideal para agrupar as várias mídias como: rádio, televisão, jornal, revista e internet de uma única vez, do que não a própria televisão?

Com esse novo modelo de implantação os brasileiros poderão (assim como os japoneses já fazem), em um futuro próximo assistir ao seu programa favorito, ouvir música, ver o jornal, entre várias outras coisas. Um verdadeiro sonho da modernidade, onde, cada vez menos temos tempo de realizar todas essas atividades.

O Brasil já decidiu pelo modelo japonê, chamado de ISDB, para adotar em todo o país. Mas para que a TV digital seja implementada aqui no país, primeiramente, o telespectador terá que escolher alguma dessas resoluções: "continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica; adquirir um conversor (set top box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV; ou adquirir uma TV nova que já incorpore o conversor". (http://www.teleco.com.br/)

Ou seja, na realidade os empecilhos entre essa tão falada TV digital e nós não é grande, portanto, após a implantação ela deve ser rapidamente difundidada pelo país, pois, afinal, quem quer ficar de fora de algo tão promissor e teoricamente, ideal. Agora, resta-nos conhecer na prática.

Sabemos que mesmo com esses esclarecimento e com as várias discurssões sobre esse assunto, muitos ainda possuem dúvidas sobre a TV Digital. Por isso disponibilizamos o site http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/10/22/315147497.asp que contém respostas para as dez questões mais comuns sobre TV Digital.

Fonte:

Material disponível no site http://www.teleco.com.br/ Consultado em 21.10.2007.

Material disponível no site
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/10/22/315147497.asp Consultado em 21.10.2007.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Web 2.0

Conceituando essa nova tendência
Web 2.0 é um termo criado por Tim O'Reilly, em 2003, que segundo ele significa “a mudança para uma internet como plataforma".


Segundo Romani e Kuklinski (2007), um artigo chamado “What Is Web 2.0. Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software”, foi publicado pela O’Reilly em setembro de 2005 para tentar dar um embasamento teórico a esse novo termo e esclarecer mais o tema.

Esse artigo, que aborda alguns modelos de negócios, padrões e regras para o design de sites na Web 2.0. é, até hoje, um dos materiais mais respeitados sobre o assunto. Você pode conferir a versão em inglês neste site: http://www.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Além deste estudo, existem vários outros usados para definir a Web 2.0, segundo matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo dia 10/06/2006, o termo Web 2.0 "é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web -- tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo”.

Entre as suas peculiaridades, podemos ressaltar a Web 2.0 por possuir a maioria de seus programas de forma aberta, ou seja, uma parte do programa pode ser utilizado por qualquer pessoa para se fazer outro programa. Isso porque a Web 2.0 utiliza licenças como “Creative Commons”.

Segundo o site www.creativecommons.org.br, o Creative Commons é “é um projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais.”

Outra característica da Web 2.0 é que em vez de grandes servidores provendo uma enorme quantidade de arquivos, na web 2.0 descobriu-se as redes P2P, na qual cada usuário é um servidor de arquivos e os arquivos são trocados diretamente entre eles. Redes P2P surgiram e fizeram sucesso muito antes de se ouvir falar em Web 2.0. Em se tratando de redes P2P, cita-se o popular Napster, ícone desta “revolução” ocorrida em 1998.

Enfim, a Web 2.0 é considerada por muitos como uma segunda geração da web, onde todos os usuários além de meros espectadores (como aconteceu na primeira geração) são também participantes. Para alguns ela seria, portanto, uma evolução, principalmente, para os internautas. Já para outros, essa “liberdade de participação” pode se tornar um tanto nociva, se não for corretamente administrada. Seja como for, a web 2.0 existe e não pode ser ignorada, mas sim tratada de uma forma proveitosa para todos.

Fonte:
Entenda o que é a Web 2.0. Matéria disponível no site
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml Consultada em 12.10.2007.
Material disponível no site
http://www.creativecommons.org.br/ Consultado em 12.10.2007.
Material disponível no site
http://www.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html Consultado em 12.10.2007.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Centro de Mídia Independente

Descobrindo o CMI
O Centro de Mídia Independente é um exemplo de mídia alternativa criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site de protestos em Seattle.


Com o crescimento do acesso à internet, aliado a projetos de inclusão social e democratização da informação, o universo online está, cada vez mais, ampliando seu leque de possibilidades. Isso se dá através dos vários novos canais que possibilitam uma ampliação no mercado de trabalho, tanto jornalístico (muitas vezes do tipo colaborativo), como de várias outras áreas.

Estamos falando das chamadas mídias alternativas, canais novos de divulgação de todo tipo de mensagem, fora das chamadas grandes mídias.
Um dos exemplo dessa mídia alternativa, é o Centro de Mídia Independente (CMI), também conhecido como Indymedia, é um projeto criado no fim de 1999, que tinha como objetivo coordenar uma cobertura jornalística alternativa em um site dos protestos que aconteceram em Seattle contra o encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC). Neste site vários órgãos de imprensa alternativa teriam livre acesso para publicar relatos, entrevistas, análises e imagens, todos com copyleft, ou seja, podendo ser passados para várias outras pessoas.

Desde então, segundo informações do site do CMI Brasil, o centro tem dado certo se tornando uma rede internacional informal de produtores e produtoras de informação que se declaram livres e independentes de qualquer interesses empresariais ou governamentais. Com uma filosofia declaradamente anticapitalista, o centro produz uma mídia considerada imparcial pelos seus participantes. Além de ter se espalhado por vários países do mundo, inclusive no Brasil, atuando não somente como site de notícias, mas proporcionando uma democratização da produção de mídia.

No Brasil, o CMI, surgiu em maio de 2000, tendo como fundadores alguns ativistas paulistas que participavam do movimento contra a globalização. O site brasileiro do CMI começou timidamente apenas com notícias, hoje já podemos encontrar projetos de áudio, rádio e vídeo.

Além de São Paulo, existem outras dezenove cidades bastantes atuantes no site. Entre elas estão: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortalezam Goiânia, Salvador, Caxias do Sul, Brasília e Campinas, formando uma legião de aproximadamente 400 ativistas trabalhando, voluntariamente, para o site.

O CMI Brasil tem como objetivo ser um área de democratização e produção de mídia no Brasil, dando voz a personagens de projetos sociais que não encontram vez nas mídias tradicionais.

Atualmente, os principais projetos do CMI são as oficinas de capacitação, a elaboração de nove jornais-poste chamados “CMI na rua”, além de um periódico chamado “Ação Direta”; um programa de rádio de cerca de 30 minutos chamado "CMI no Ar"; a produção de documentários e videoreportagens; além de projetos de democratização do acesso à internet.

Os ativistas do CMI são conhecidos por suas manifestações e posições considerada “radicais” pelas mídias tradicionais. A última opinião polêmica foi a de a decisão de apoiar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em fechar a rede de televisão RCTV, tida como uma atitude na etapa da democratização da informação.
Fontes:
Site do CMI Brasil

Mundo Unifor

Incentivando a pesquisa
O evento Mundo Unifor, realizado pela Universidade de Fortaleza - Unifor, está em sua terceira edição tendo como temática principal “A Educação e o Capital Social”.






Realizada durante os dias 1 a 6 de outubro de 2007, esta terceira edição do Mundo Unifor será composta por 16 eventos distintos, entre eles estão, palestras com grandes profissionais de áreas diversas, minicursos, feiras, exposições, competições esportivas, prestação de serviços de saúde e jurídicos à comunidade, além de vários encontros de apresentação de trabalhos científicos.

Segundo informações do site da Unifor, esses encontros visam promover aos alunos, recém-ingressos e veteranos, a oportunidade de mostrar à comunidade sua produção científica, além de possibilitar uma interação entre estudantes de várias instituições de ensino superior. Álém dos alunos, pessoas já graduadas e mesmo pós-graduadas também poderão mostrar seus artigos e mais recentes estudos.

Entre os vários encontros, um dos mais procurados pelos alunos é o de “Iniciação à Pesquisa”, que está em sua XIII sendo promovido pela Unifor e coordenado pelo Professor Paulo Cezar Barbosa.

No Encontro de Iniciação à Pesquisa, alunos dos 5 centros de conhecimento da Unifor, além de estudantes de outras universidades, apresentam trabalhos científicos através da exposição de painéis.

Um dos trabalhos representantes do Centro de Ciências Humanas (CCH), mais especificamente do curso de Publicidade da Unifor, foi a pesquisa intitulada “O Jogo da Agência: o resgaste do lúdico para o ambiente universitário”, dos alunos Fernanda Porto e Daniel Moro Iglesias, orientado pela professora Alessandra Marinho Bouty.

Neste trabalho os estudantes desenvolveram o Jogo Agência, que segundo Fernanda consiste em "um tabuleiro criado como forma de resgatar o lúdico para o ambiente universitário e estimular a fixação dos conteúdos aprendidos ao longo do curso de Publicidade e Propaganda". Como fundamentação teórica foram utilizados conceitos extraídos de Piaget, Chateau e Huizinga para defender a importância do jogo, tanto como ferramenta de aprendizagem, como de interação social.

A identidade visual do jogo foi construída a partir de pesquisas de materiais já existentes no mercado e colocando em prática princípios de design, de harmonia cromática e de produção gráfica. No decorrer do jogo o aluno deve responder perguntas relacionadas a profissão do publicitário. Para a elaboração das perguntas, dividiu-se em cinco grupos os principais setores de uma agência de publicidade e propaganda: Atendimento e Planejamento; Criação; Mídia; Rádio, TV e Produção Gráfica; Variedades (curiosidades). Dessa forma, o jogador irá passar por todos os grupos através de um caminho a ser percorrido no tabuleiro.

Quanto à aplicação do jogo, o aluno Daniel Iglesias espera que "esse material seja uma ferramenta útil para os professores fazerem uso dentro das salas de aula, favorecendo um diálogo com os alunos".
Fonte:
Site da Unifor